sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dia da Árvore - 21 de setembro


Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.
No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.



Aprecie esse vídeo: A árvore da montanha
  


Que sejamos canal de conscientização e ações concretas em prol da preservação de nossas matas!!   

A professora Elaine Melo e sua do turminha do 2º ano B vespertino já mostraram que têm consciência ecológica e que amam as árvores. Vejam os lindos textos que essa galerinha produziu!


A árvore

Um belo dia estava muito quente, João estava vendendo picolé na rua, de repente vê uma árvore e decide parar na sua sombra para descansar e sentir o ar puro, quando estava debaixo da árvore percebeu como é bela a nossa natureza. João decidiu cuidar melhor da natureza.

Ajudem a cuidar da nossa natureza!
Autora: Luana, 8 anos.





A árvore encantada

Na porta da minha escola tem uma árvore muito bonita, mas um dia teriam que cortá-la.
Quando nós ficamos sabendo, ficamos tristes porque colocamos o nome dela de Árvore Encantada porque ela tinha flores lindas e uma sombra maravilhosa. Mas ao sabermos que teriam que plantar duas em seu lugar, ficamos contentes.
Autora: Thaynara,7anos.


Minha árvore
As árvores são importantes para todos nós. Se as árvores não existissem não teria vida, não teria nascente, água, não teria ar, não teria sombra e abrigo para os animais e são frutíferas; seus frutos nos alimentam e melhora a nossa vida.
Autor: João Vitor,7 anos.
VOCÊ SABIA?
  1. Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo,pois é, e mais da metade dessa floresta pertence ao Brasil. Ela abriga 40.000 espécies de plantas e de animais, é atravessada por um enorme rio, o Amazonas.
  2. Na África as florestas recebem o nome de Equatorial, na Ásia de Selva.
  3. As florestas cobrem 30% do solo do planeta. A área total arborizada em 2005 era somente menos de 4 bilhões de hectares. O que representa, no mínimo, um terço menos que a área existente antes do início da agricultura, datada de 10.000 anos atrás, aproximadamente. (1 hectare é equivalente a 10.000 metros quadrados).
  4. As Florestas estão distribuídas de forma desigual. Os dez países mais ricos em termos florestais, que abrigam dois terços do total de áreas florestadas, são a Rússia, Brasil, Canada, Estados Unidos, China, Australia, República Democrática do Congo, Indonésia, Peru e Índia.
  5. As árvoresm formam literalmente a fundação de muitos sistemas naturais. Elas ajudam a conservar o solo e a água, controla avalanches, preveêm desertificação, protegem áreas costeiras e estabilizam dunas de areia. As florestas são as mais importantes repositoras de biodiversidade terrestres, pois abriga 90% das espécies terretres conhecidas.
  6. Árvores e arbustros representam uma função vital na vida diária de comunidades rurais. Eles proveêm madeira, lenha, alimentação, forragem, óleos essenciais, cloas, resinas e latex, remédios e sombra. Animais que vivem nas florestas têm um papel vital na ecologia florestal, como polinização, disperção de sementes e germinação.
  7. Árvores são captadores vitais de dióxido de carbono. Estima-se que as florestas do mundo armazenam 283 giga toneladas de carbono somente em suas biomassas.
Fonte :
Movimento do Cinturão Verder
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)
Centro Internacional para Investifação em AgrosilviculturaThe World Agroforestry Centre (ICRAF)
Worldwatch Institute
Escola de Estudo Florestais e Ambientais de Yale
Informe Stern: A Economia das Mudanças Climáticas.

Uma árvore pode trabalhar como 5 aparelhos de ar condicionado
Uma árvore isolada pode transpirar, em média, 400 litros de água por dia, produzindo um efeito refrescante equivalente a 5 condicionadores de ar com capacidade de 2.500 kcal cada, funcionando 20 horas por dia.

Fonte: Guia de Planejamento da Arborização Urbana Cesp, CPFL e Eletropaulo. 


Curiosidades sobre plantas, árvores, flores e muito mais....dê um clicada que veja!!!


O 5ºano vespertino da professora Vera Kran também já mostrou serviço. Eles trabalharam essa linda história: As três árvores.

Era uma vez, no meio da floresta,
três árvores, que conversavam:                                                 
- Quando eu crescer – dizia a primeira –
quero ser transformada no berço
de um príncipe,
de um herdeiro real.                                  

A segunda arvorezinha,
pequena aventureira,
falou:
- Eu quero ser um barco, grande e forte,
desses que singram os mares do norte,
levando tesouros e riquezas.

- E tu – perguntaram à menor delas –
nada vais ser?
- Oh! estou feliz de ser o que sou!
Quero ser sempre árvore,
no alto da montanha,
apontando para o meu Criador...

O tempo passou.
Vieram os homens,
e levaram a primeira arvorezinha.
Mas não fizeram dela
nenhum berço trabalhado.
Pelo contrário, mãos rudes a cortaram
transformando-a numa manjedoura,
onde os animais vinham comer.

E, ao ver-se ali,
no fundo da estrebaria,
a pobre árvore gemia:
- Ai de mim! tantos sonhos transformados
num simples tabuleiro de capim!
Mas, lá do Alto, uma voz chegou:
- Espera e verás
o que tenho preparado para ti.

E foi assim que,
numa bela noite de verão,
na estrebaria, uma luz brilhou,
quando alguém, se curvando sobre a manjedoura,
nela colocou um neném envolto
em faixas e paninhos.
Oh! era tão jovem a mãe,
tão lindo o pequenino,
que, se lágrimas tivesse,
teria chorado de emoção!

Principalmente, quando ouviu os anjos
e compreendeu:
- Que lindo destino o meu!
Em mim dorme mais que um príncipe,
mais que um rei – o meu Deus!

O tempo passou, passou...
Da segunda árvore a vez chegou.
Levaram-na para os lados do mar.
Mas, oh! decepção!
Nada de grande navio, nem mesmo um barco
de recreio.
Simplesmente,
humilhantemente,
um barco de pescar.

- Ai de mim!
Que foi feito dos grandes sonhos meus?
Viagens, tesouros,
alto-mar?

- Espera e verás o que tenho para ti –
a árvore pareceu ouvir,
enquanto na praia alguém acenava,
pedindo para ser transportado.
Que olhar sublime!
Que poder na voz, ao ordenar:
- Pedro, lança outra vez a tua rede ao mar!
A pesca maravilhosa aconteceu,
e o barquinho estremeceu:
Que maior tesouro poderia transportar
que o Soberano do céu,
o Senhor de toda a terra,
o próprio Dono do mar?

Mas, eis que chega a vez
da última arvorezinha,
aquela que desejara apenas
ser árvore apontando para Deus.

Havia um prenúncio de tragédia,
já na face daqueles que a foram procurar.
Eram homens taciturnos, revoltados,
que a desbarataram apressadamente,
como se o trabalho lhes causasse horror.
Levaram-na para a cidade,
cortaram-na em duas partes,
que negros pregos uniram,
dando a forma de uma cruz.

- Deus do céu! Que aconteceu comigo?
Eu, que desejei apenas ser
um marco amigo,
apontando o teu céu de luz?
Por que me transformaram nesta cruz?

Mas o consolo chegou também ali:
- Espera e verás
o que tenho preparado para ti.
Vieram os soldados,
levantaram a cruz,
e a puseram sobre os ombros
de um homem coroado.
Só que a coroa que ele trazia,
não era de ouro nem de pedrarias:
era de espinhos!
Uma horrível coroa,
que fazia cair
pelos caminhos
o sangue daquele estranho
condenado,
que não blasfemava,
não fugia,
cuja face macerada refulgia,
mesmo sob o sangue e o suor!

Mas havia uma dor maior naquela face,
mais profunda que a dos espinhos,
da carne rasgada pelos açoites,
do peso que fazia tropeçar.
Dor maior, jamais contemplada,
atravessou a cidade,
subiu o monte Calvário,
foi levantada na cruz.

Dor antiga, antes do início do mundo,
erro de todos os homens,
miséria de toda a terra,
ausência do próprio Deus.
Uma dor só entendida quando
o sublime condenado,
erguendo os olhos ao céu
e, como quem rasga a alma,
num grande brado, indagou:
- “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?”
E a resposta chegou,
na terra, que escureceu,
nos mortos, que ressurgiram,
no véu do templo rasgado,
na exclamação do soldado:
“...este era o Filho de Deus!”

Naquele instante de treva,
do silêncio mais profundo,
para a árvore fez-se luz.
Ali estava seu sonho
para sempre eternizado:
para perdão dos pecados,
a partir daquele instante,
os homens se voltariam,
como único recurso,
sempre, sempre, para a cruz.
E assim entrou para a história,
com a sorte bela,
inglória,
que dupla missão encerra:
aos homens aponta o céu,
a Deus lembra a dor da terra...

Assim eu, também, Senhor,
gostaria de saber:
Por que foi que vim aqui?
Para dócil obedecer o que traçaste pra mim?
Mas, seja qual for meu destino –
berço, barco, triste cruz –
dá-me a graça, Jesus,
de em tudo compreender
que o importante é teu Plano,                                    
a mim cumpre obedecer.
Seja berço do Menino,

todo hosana, graça e luz;
barco para teus milagres,
seja a vergonha da cruz,
o que importa é teu reino,
a tua glória, Jesus!

Myrtes Mathias

Do livro Encontro Marcado (Editora JUERP, 1981).    
Sugestão: Explorar a encenação, os valores,a leitura, interpretação e muito mais. Bom trabalho!!! ;)               

1 comentários:

Luana Costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.